sábado

14 de Abril de 2008

Era uma segunda-feira como todas as outras.
Depois do fim-de-semana, a vontade de levantar cedo e ir para a escola não era muita mas, tinha de ser. Levantei-me e fiz tudo o que tinha a fazer antes de sair de casa.
Chegada à escola: conversas para aqui, conversas para ali, até que, tu chegaste!
Até agora, tudo normal, não fosses tu anunciar-me a data de 25 de Maio de 2008, na qual me convidavas para tua madrinha de crisma. Nem sabes o quanto feliz fiquei quando ouvi isso. Um grande abraço, foi a reacção na altura. Estava (e estou) tão feliz!
Já te chamo de afilhada, já te trato como tal.
Vou cumprir com a promessa que farei. Podes ter a certeza.

quinta-feira

Zero.

Via em ti um modelo a seguir. Era em ti que via aquela imagem de superioridade. Eras aquela pessoa que, para mim, fazia tudo certo sem errar uma única vez. Tudo tinha sentido na minha maneira de pensar. Mas, esqueceste-te que, à mínima coisa, tudo poderia mudar.
Mudou. Não te preocupaste em, pelo menos, tentar perceber o que tinha acontecido. Quiseste seguir o teu caminho sem nunca olhar para trás e ver quem seguia os teus passos. Era eu que lá estava. Tentava seguir todas as tuas pegadas mas, tudo se apagou. Não consegui mais. Desapareceste.